quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Você não prejudica a psique de seu filho ao deixá-lo chorar
0Banho do Recém-nascido, como faze-lo?
0Banho do Recém-nascido, como faze-lo?
10/04/2013Projeto t-Amar
O banho do bebê recém-nascido
Uma das maiores dificuldades que os pais enfrentam nos primeiros dias de vida do bebê é o banho. São milhares de dúvidas: que produtos usar, como preparar a água, como cuidar do umbigo que ainda não caiu, como evitar que entre água e sabão nos olhos do bebê, e outras mais.
Essa insegurança dos pais é comum. Além de ser uma experiência totalmente nova para eles, entra o medo de lidar com um bebê numa situação dessas que exige certas habilidades. A verdade é que, com o tempo, o bebê e os pais vão juntos criando confiança até que a hora do banho vira um dos momentos mais gostosos do dia.
E foi para ajudar você a enfrentar essas dificuldades dos primeiros banhos que preparamos um guia com tudo que você precisa saber para proporcionar um banho saudável e gostoso para o seu filhote.
Primeiro banho
O primeiro banho do bebê acontece já na maternidade e pode fazer parte da rotina do bebê desde o primeiro dia que chega à casa.
Antigamente os bebês esperavam alguns dias para ter a experiência do primeiro banho, pois os pediatras recomendam a higiene a seco até a queda do coto umbilical. Porém, em muitas maternidades atualmente o recém-nascido entra na bannheirinha logo depois do parto.“Agora o primeiro banho dado na maternidade já é com muita água morna e sabonete neutro, justamente para remover as secreções do parto, que podem ocasionar contaminação”. Este procedimento é feito geralmente na primeira hora de vida nos recém-nascidos que nascem em boas condições.
O choro no banho
O choro do bebê na hora do banho pode se repetir nos primeiros dias, mas logo ele percebe que é bom e passa a ficar tranquilo.
O banho do recém-nascido não seria tão problemático para os pais se o bebê não chorasse tanto. Afinal, qual o motivo do choro dos bebês nos primeiros banhos? “O bebê, em qualquer situação que o tire da rotina, é estimulado, como por exemplo, quando começa a ser despido. A única coisa que ele sabe fazer é chorar, portanto, quando ele muda de ambiente, logo é estimulado e se manifesta. Mas na maioria dos casos o choro logo para quando ele é colocado na água quentinha e retoma seu conforto”, garante a enfermeira Ana Paula. Isso significa que, com o tempo, quando o banho diário deixa de ser uma sensação desconhecida e vira uma rotina, o bebê para de chorar. Basta ter paciência e fazer a experiência do banho virar um momento de prazer o mais rápido possível.
Experimente acariciar e conversar com o bebê durante o banho. Ao ouvir sua voz suave, ele vai se acalmando e aos poucos se sentindo mais confortável. O banho é mais um momento de troca entre a mãe e o filho e a conversa com o bebê pode tornar tudo ainda mais agradável.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
0mitos da gestação
Mitos da gravidez
1) Formato da barriga indica o sexo do bebê.
2) Enjoar demais é sinal de rejeição ao filho.
3) Dizem que enjoar demais no final da gestação significa que o bebê é cabeludo.
4) É verdade que grávida precisa ter a vontade de comer algo respeitada caso contrário o bebê pode ter manchas na pele?
5) Ter muitos pesadelos indica rejeição ao bebê.
6) Passar muito estresse na gestação deixa o bebê nervoso.
7) Bebês nascidos de oito meses correm mais risco do que os sete meses.
8) Mães com seios maiores terão mais leite.
9) Mulheres de quadril largo são excelente parideiras.
10) Sexo durante a gravidez faz mal e pode antecipar o parto.
11) Grávida só pode dormir do lado esquerdo.
12) Tomar canjica e cerveja preta aumenta a produção do leite.
13) Gengiva de grávida sangra mais.
Quanto mais a barriga cresce, maior a dificuldade para dormir
0Estudos demonstram que utilizar o suplemento com a orientação de um médico melhora significativamente o sono da grávida, passando a ser muito mais tranquilo e de seu bebê também, ele dormirá melhor após o nascimento”.
com a barriga para cima sem problema?”
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Filha e neta de obstetras, a dra. Eleonora é formada em ginecologia e obstetrícia pela USP e faz parte do Conselho Médico do site.
como lidar com esse barrigão?
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Como lidar com esse lindo barrigão? Dicas para dormir na Gravidez!
abril 16, 2013cólicas
0a cólica do recém nascido e a cólica intestinal/gases
Quando analiso o meu google analítco, percebo que uma parte do tráfego vem de pesquisas no google sobre cólica. Estas mães chegam nos meus posts antigos sobre o assunto. Então, para atender estas mães desesperadas, resolvi postar um pitaco que Mari Perri fez lá no Potencial Gestante - vale à pena ir lá ler o mencionado post e todos os comentários para ver que não acontece "só comigo" (aliás leiam o blog todo - muito bom). Pedi autorização à autora do pitaco e voilá: eis a explicação mais clara sobre o que chamo a hora do terror.
"Agora vou virar uma daquelas pessoas que dá pitaco para mãe de primeira viagem e te dar dicas para cólicas do recem nascido (e cuidado para não confundir cólicas do recem nascido com cólica intestinal e gases… cada coisa é uma coisa e cada uma tem uma solução diferente!).
Antes de mais nada, entender o que é cada uma, né?
A famosa cólica do Recém Nascido não tem nada a ver com dor de barriga… ninguém sabe muito bem explicar o que é, mas tudo indica que é uma imaturidade do sistema nervoso (daí passar, milagrosamente, por volta do 3o mês…). O que rola, segundo os estudos mais modernos, é que o excesso de informação (e, para alguém que até agora só conhecia o escurinho e o quentinho da barriga TUDO e QUALQUER COISA é excesso de informação!) faria o sistema nervoso entrar em intensa atividade e meio que entrar em curto circuito. O resultado final da coisa é que o bebê tem fortes espasmos musculares, especialmente na região abdominal (justamente o que causa a confusão toda), e NADA parece aliviar. Não adianta entupir o bebê de Luftal e outros remédios, não funciona! A cólica do Recém nascido tem um traço muito peculiar, acontece todo dia (pelo menos 4 vezes por semana), por volta do mesmo horário. Dura algumas horas (normalmente coisa de 2 a 3 horas) SEM PARAR e como que por milagre, PASSA! Aí o bebê vai dormir todo lindinho e maravilhoso e a paz volta a reinar, até o dia seguinte.
Não tem remédio, não tem milagre… mas tem como melhorar a coisa um pouquinho. Como o problema é excesso de informação, o grande lance é diminuir a quantidade de informações apresentadas… Rotina é uma boa forma de fazer essas cólicas virem com mais suavidade (o que não quer dizer que não virão!). Tentar manter o mesmo ritmo das coisas e na mesma ordem, não necessariamente o mesmo horário. Mas quanto mais o bebê puder “prever” o que vem depois, menos ele tem que processar o efeito surpresa e ansiedade… ele já sabe que depois do banho morninho virá um delicioso carinho ou massagem, depois uma roupinha gostosa e um peito maravilhoso… não precisa ficar tentando saber o que vem depois.
E, na hora que a cólica aparecer, o ideal é ir para um lugar escuro, tirar a camisa e a roupinha do baby (se tiver frio, tire a roupinha dele e coloque ele por dentro da tua camisa, o importante é o contato de pele entre mãe/bebê – ah… pode ser pai/bebê também, desde que seja com MUITA tranquilidade e que não seja só quando você já está na irritação). Vá para um quarto escuro, quanto mais escuro melhor (conheço quem já se trancou no closet!rs). Sente-se (ou mesmo fique de pé), mas não se movimente muito, apenas faça um suave movimento de balanço para frente e para trás, ou dê leves passadas pelo quarto. Não fale, apenas faça o som de shhhh bem pertinho do ouvido dele e bem baixinho…. O peito pode até ajudar, mas, ele vai acabar associando a calma com o peito e aí o papai acaba ficando totalmente fora da cena, e aí nem quando você estiver MORTA ele conseguirá te substituir…
Se o problema forem só gases (cólica intestinal), essas cólicas virão nos horários mais variados, inclusive no meio da noite. E o choro passará cada vez que ele soltar um pum. O choro vem em ondas, e, geralmente o bebê se contrairá para a frente (na cólica do recem nascido o mais comum é o bebê arquear a coluna!). E, mais importante, a barriguinha ficará endurecidinha e estufadinha. Luftal ajuda nesse caso, MAS, meu pediatra era contra e eu também fui, acho que o bebê precisa aprender a soltar o pum, senão vai ficar sempre meio que “dependente” do remédio. Sugar no peito, quando a cólica é por gases, ajuda MUITO, o movimento de sucção e deglutição estimula o movimento peristáltico e o pum acaba saindo! Mas, cuidado, não fique dando de hora em hora porque o primeiro leite pode aumentar os gases… se for dar o peito com frequência, na primeira mamada espaçada dê o peito desde o início, mas nos intervalos menores de 3 horas, ordenhe um pouquinho do leite antes de oferecer o peito ( o primeiro leite não precisa ser oferecido em intervalos de menos de 3 horas!)… Massagens também ajudam MUITO. Recomendo o livro “O Toque nos Bebês” que ensina muitas técnicas bem legais.
É isso… aprendi na marra… Alice nunca teve cólica de recem nascido, mas, em compensação era a rainha dos gases, e era péssima de cama (boa notícia para o pai no futuro, péssima para mim naquele momento!).
E, a pausa de filho é FUNDAMENTAL… são aqueles 30 minutos que você deixa na mão de alguém de confiança, pede para tirar de perto de você (porque vamos combinar que não adianta ficar com o bebê, mas perto, porque o som do bebê não deixa nenhuma mãe relaxar, né?), aí aproveita para tomar aquele banho tira craca total, com direito a shampoo e condicionador como gente! Vai ao banheiro com calma (porque, na boa, a coisa que mãe de recem nascido mais faz é ficar segurando até aqueles 20 minutos quando ela finalmente consegue botar o bebê no berço e até ele acordar de novo!), e ninguém fala nisso, porque, afinal, ir ao banheiro, ao que tudo indica, é supérfluo!
Aproveita para deitar na frente da TV ou sentar na frente do computador, ou pegar um BOM livro que não fale de arrotos e mamadas e ninadas! Em 30 a 40 minutos você se sentirá renovada e pronta para curtir até o chorinho do seu filhote…
Ser mãe não é só flores, mas esquecem de nos contar os detalhes mais sofridos, né?"
A minha Alice tinha cólica do nascido e atender a estas orientação acabou com isso, então os episódios de hora do terror normalmente eram nos dias de muitas visitas, saídas longas ou mesaniversário. Raros, raros... Evitávamos a todos custo e quando acontecia sabíamos o que fazer, que ia passar e que a bebê não ia morrer... Arthur não teve nenhuma das duas, mas até hoje, se passa da hora de dormir ele dá uns ataques.
Sobre o que Luíza escreveu lá no post, sobre a tristeza, o desespero misturado com um amor infinito: ninguém te conta isso, mas pelos comentários percebam como é normal, usual e até comum, as mães sentirem-se desta maneira. Para mim foi um serviço de utilidade pública ler algo assim... Na minha primeira viagem eu me sentia tão potente e tão impotente, tão amada e tão cansada, tão responsável pela vida de outra pessoa, que vivia dizendo que tinha perdido o direito ao suicídio: agora não posso mais me matar, esta pessoinha depende de mim e isso é tão-tão pesado!!!
Mães de primeira viagem: incluam os pais nas tarefas e nos cuidados com o bebê e aceitem ajuda, ajuda esclarecida e sintonizada com seus objetivos (se você quiser amamentar peça com antecedência que ninguém insista em dar LA, por exemplo - mas isso é assunto para outro post).
Uma sugestão prática: insira no enxoval dois meses de ajuda doméstica profissional - pagamos por tantos itens caros e superfluos, porque não incluir dois salários mínimos para pagar alguém para lavar, passar, cozinha, faxinar no seu lugar - o primeiro mês é muito difícil, cuidar do bebê já é punk, preocupando-se com a casa então e ninguém aguenta!!!
Mamães experientes: outras dicas???
Mães de primeira, gestantes e tentantes: espero que gostem!!!
Ah, leiam os livros recomendadas por ela e por mim... Ajuda muito...
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
OBESIDADE INFANTIL
0OBESIDADE INFANTIL
Hoje, a obesidade infantil transformou-se num problema sério de saúde, numa epidemia que se alastra e já atinge parte expressiva da população nessa faixa de idade. As causas são muitas, mas pesam os hábitos alimentares baseados no fast food, salgadinhos e guloseimas e as horas passadas em frente da televisão ou jogando videogame.
A preocupação não é com a estética. Muitas crianças com excesso de peso apresentam alterações nos níveis de colesterol, são descriminadas pelos companheiros e alvo de brincadeiras de mau gosto.
O controle da obesidade infantil começa em casa, com refeições balanceadas, estímulo à atividade física e mudança dos hábitos alimentares de toda a família.
Essa curva não é igual a dos adultos porque as crianças crescem e os números variam conforme a idade.
Isso quer dizer que a grande maioria dos sobreviventes tem genes que favorecem o aparecimento da obesidade. Se o ambiente for favorável, ela irá manifestar-se.
Qual é o ambiente saudável para o bebê? É a mãe. Engordar muito durante a gestação, favorece o desenvolvimento de tecido adiposo, de gordura, no primeiro ano de vida da criança.
A criança nasce com mais ou menos 17% de gordura no corpo. No final do primeiro ano de vida, esse índice sobe para 35% e o peso da criança triplica. A gordura que estocou nesse período vai ajudá-la a viver no ano seguinte, quando começa a andar e a brincar e garante a energia necessária para os anos subsequentes.
A criança tem a sensação de fome e saciedade. Ela sabe quando deve começar a comer, porque está com fome, e quando parar, porque está saciada. Entretanto, por excesso de amor, por achar que dando comida está dando carinho, a mãe resolve que a criança não pode deixar nada no prato. Ela não entende que, às vezes, a pequena quantidade que o filho comeu é suficiente para saciá-lo.
O que queremos dizer com saciedade? Quando o indivíduo começa a alimentar-se, sente extremo prazer no sabor da comida, mas esse prazer vai diminuindo à medida que se sente satisfeito. Às vezes, isso acontece com quatro colheres de arroz; às vezes, com duas. Varia tanto no adulto quanto na criança, mas a mãe quer que coma as quatro colheres, não a deixa sair da mesa enquanto não limpar o prato e não registra sua indicação de que está satisfeita. Duas horas mais tarde, aparece com um copo de leite ou alguma coisa para comer mesmo que a criança não esteja com fome.
Isso está errado. A criança deve comer quando está com vontade. Não é necessário impor horários rígidos. Ela possui o relógio biológico da fome e da saciedade que acaba se perdendo, porque não é levado em consideração, e a criança não sabe mais quando começar a comer nem quando suspender a refeição. Aí, a televisão mostra comidas maravilhosas, cheias de gordura e de açúcar, substâncias que aumentam muito o sabor dos alimentos, e a criança passa as tardes mastigando bolachinhas, biscoitinhos, hambúrgueres, balas e chocolates.
Há ainda fatores emocionais que não podem ser desprezados. Nasce um bebê na família; a criança, que ficava com a avó, vai para a escola ou muda de colégio. Ansiosa, começa a alimentar-se mais porque, como os adultos, não distingue fome de ansiedade. Essa modificação dos hábitos alimentares faz com que o tecido adiposo, que deveria ser formado por volta dos sete anos, se desenvolva mais cedo. Isso se chama de rebound precoce da adiposidade.
A adolescência é outra fase perigosa que requer atenção. Quando o corpo da menina vai se modificando e as mamas começam a crescer, ela pode produzir mais tecido adiposo. Já o rapaz faz mais massa magra. É um fenômeno biológico: as mocinhas fazem mais gordura, que as deixa com o corpo mais arrendondado, mais bonito, e os garotos fazem mais músculos.
Nesse programa de acompanhamento, verificamos que certas crianças passam dez horas por dia assistindo à televisão, mais algumas horas dormindo e outras sentadas na escola. Isso nos permite concluir que o aumento da obesidade nos dias atuais não se deve aos genes, pois não houve tempo para eles se modificarem nos últimos quarenta anos. Na verdade, nossa propensão genética para a obesidade encontrou ambiente favorável nos erros alimentares associados ao sedentarismo da vida moderna.
Raríssimas crianças com três ou quatro anos comem verdura, mesmo que os pais o façam com regularidade. Como já foi dito, a palatabilidade dos alimentos é dada essencialmente pelo açúcar e pela gordura. As papilas gustativas distribuídas na nossa língua e em todo o trato digestivo (temos papilas gustativas até nos intestinos) não são muito exacerbadas pela verdura, mas a mãe deve insistir, sem forçar, que a criança pelo menos experimente um pouquinho todos os dias. É um longo aprendizado. Nós aprendemos a gostar de doce, quando colocaram açúcar em nossa mamadeira.
Estudo realizado com crianças americanas obesas que faleceram de morte acidental demonstrou que, feita a autópsia, foram encontradas placas, ou seja, depósitos de gordura na aorta e nas coronárias. Esse é um dado alarmante, porque sugere que crianças com hipercolesterolemia poderão não chegar aos quarenta ou cinquenta anos sem problemas cardiovasculares. Provavelmente, sofrerão infartos bem mais jovens.
Outro achado importante ocorreu tanto nos Estados Unidos como no Brasil. No passado, a maior parte das crianças desenvolvia diabetes do tipo I e só 3%, diabetes do tipo II. Hoje, 50% desenvolvem a doença imunológica por falta de insulina (o tipo I) e 50%, diabetes tipo II ligado à resistência à insulina (o tipo mais encontrado nos adultos).
Segundo ponto: o tratamento baseia-se num conceito de boa alimentação. Não se fazem restrições alimentares e a criança nunca deve comer menos de 1800 calorias diárias, embora esteja demonstrado que muitas comem por dia 60% a mais do que necessitam. Do cardápio do almoço e do jantar, devem constar um pouco de arroz e de feijão, um bom bife e salada. No meio da tarde, café com leite desnatado.
Terceiro ponto: é importante incentivar ao máximo a prática de atividade física aeróbica – nadar, correr, andar de bicicleta, andar – pelo menos três vezes por semana, no mínimo por uma hora. De preferência, a criança obesa não deve participar de atividades esportivas em grupo. Num jogo de futebol, como não consegue correr com a ligeireza do magrinho, vai ser colocada no gol onde se mexerá pouco.
É obvio que sem a dieta, o exercício físico não ajuda a emagrecer, mas a atividade física aeróbica, frequente e feita com regularidade, é muito importante nos casos de obesidade.
Primeiro: a criança faz uma refeição por dia, isto é, come o dia inteiro. Em geral, as mães trabalham fora, a criança chega da escola, senta em frente da televisão e come por comer, sem fome. Não existem refeições organizadas em períodos estabelecidos. O outro é a hiperfagia, ou seja, a criança ingere quantidades enormes de alimentos em cada refeição.
A refeição das crianças deve conter carboidratos (arroz e feijão), proteínas (carne, frango ou peixe de preferência assados ou cozidos para evitar o uso de óleo), verduras (tomate, alface, pepino), frutas.
Outro alimento imprescindível é o leite. Muitas crianças, porém, trocam o leite por refrigerantes e sucos e não tomam sequer um copo por dia. Criança pequena tem que ingerir por volta de um grama, 1,2 grama de cálcio diárias, o que corresponde a quatro porções de leite ou derivados (queijo, iogurtes).
Não há necessidade de ser leite integral. Para desengordurar o leite, basta batê-lo no liquidificador e tirar a espuma ou fervê-lo e tirar a nata que se formou. Há estudos que mostram a associação de maior ingestão de leite e menor peso em certas populações.
Drauzio – Muitas refeições das crianças são ricas em gordura saturada. Você poderia explicar que tipo de gordura é esse?
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
http://brasil.babycenter.com/
0Carolina Schwartz
Dependendo do método que se usa para descobrir o sexo do bebê, pode até ser a partir de dois meses de gravidez, embora o mais comum seja saber com, mais ou menos, quatro meses.
Em resumo, falando em termos de semanas (calcule aqui de quantas semanas você está, se não souber):
• A partir de 8 semanas, com um caro exame de sangue de sexagem fetal
• A partir de 10 semanas, com um também caro exame de urina de farmácia
• A partir de 10 semanas, com exames genéticos e invasivos, que trazem certo risco ao bebê e só são recomendados se houver outros motivos
• A partir de 13 semanas, pelo ultrassom, dependendo da perícia do ultrassonografista, da qualidade do aparelho e da posição do bebê, e mesmo assim com chance de erro de no mínimo 10%
• A partir de 16 semanas, pelo ultrassom, com mais certeza, mas ainda dependendo da posição do bebê e da experiência do profissional (erros humanos acontecem)
Às vezes é preciso um pouco de paciência para matar a curiosidade e finalmente contar para meio mundo se vem menino ou menina por aí e poder escolher o nome. Leia abaixo mais detalhes sobre cada tipo de exame e sobre o que não passa de lenda.
Ultrassom
É a forma mais difundida de conhecer o sexo do bebê, além de ser a mais barata. A desvantagem é que, dependendo da posição em que o feto está na hora do exame, fica difícil visualizar justo aquela parte essencial… A experiência do médico, assim como a qualidade da máquina de ultrassonografia, também podem facilitar ou dificultar uma informação mais precisa.Geralmente só a partir do segundo trimestre, mais ou menos do quarto mês de gravidez em diante, é que é possível perceber através de ultrassons as sutis diferenças dos órgãos sexuais masculino e feminino nesta fase do desenvolvimento fetal.
Nas ecografias de rotina da gestação, quando é realizada a translucência nucal, por volta da 13a semana, o obstetra muitas vezes consegue dar um palpite sobre o sexo. Mas lembre-se de que, a esta altura da gestação, trata-se mais de um chute e não há 100% de certeza, portanto não vale a pena começar a comprar um monte de roupinhas de cor específica.
Com cerca de 20 semanas, os médicos costumam pedir uma ultrassonografia mais detalhada, conhecida como ultrassom morfológico, e aí já é bem mais garantido descobrir de fato o sexo do seu filho, pois os órgãos genitais já estão formados (só que, de novo, dependendo da posição do bebê, que tem que "colaborar" e estar com as perninhas abertas!).
Outra possibilidade é pagar em qualquer momento da gestação por ultrassonografias em clínicas particulares, onde não é necessário pedido médico para fazer o exame. A princípio, não há contraindicações para a realização de ultrassons, porém não vá esquecer de que não adianta nada sair correndo para saber o sexo do bebê com 5 semanas de gravidez, porque a diferenciação dos órgãos sexuais ainda não aconteceu.
Um truque para fazer o bebê se mexer na hora da ultra é levar alguma coisa doce para comer ou beber, como um chocolate ou suco de laranja, e guardar para usar dentro da sala de exame mesmo, se necessário.
Exame de sangue de sexagem fetal
Existe um exame de sangue que detecta o sexo do bebê já a partir da oitava semana de gravidez (e não precisa de pedido médico). É um teste que só serve para isso, detectando a presença ou não de células com cromossomo Y (masculino) no sangue da mãe. A vantagem é que o exame para determinação do sexo fetal tem taxa de acerto de, mais ou menos, 99%; a desvantagem é que não é feito pela rede pública e nem coberto pelos convênios médicos, ou seja, você terá que pagar (e bem caro) do seu bolso para desvendar esse segredo da natureza.E tem também uma espera de cerca de cinco dias úteis para o resultado ficar pronto.
No caso de mães esperando gêmeos ou mais, o teste só consegue responder se há meninos ou não há meninos, portanto não é muito exato. Se o resultado for que não há meninos, você saberá que só espera meninas. Mas, no caso de haver meninos, não dá para saber se há meninas também ou não.
Exames genéticos invasivos
Outros exames em que o sexo é revelado são os genéticos, que são invasivos e só recomendados quando há suspeita de algum problema com o feto, pois existe um pequeno risco de aborto espontâneo, de 1%. São eles a biópsia do vilo corial, entre a 10a e a 12a semana de gestação, e a amniocentese, entre a 15a e a 18a semana.Como nesses exames há a análise do material genético do bebê, a certeza é de praticamente 100%.
Teste de urina de farmácia
Sim, chegamos a um ponto em que um simples teste de urina em casa promete determinar se você está esperando um garotão ou uma mocinha. Trata-se de uma tecnologia relativamente nova no Brasil, mas já presente em outros países há mais tempo.A vantagem é a praticidade de fazer um exame sem precisar ir ao laboratório e ter acesso direto a uma fonte de informação. Por outro lado, há o problema do custo muito alto e de o produto poder não estar disponível em farmácias de todas as cidades.
De acordo com o fabricante, o teste tem eficácia em torno de 90 por cento, pode ser feito a partir de 10 semanas e fica pronto em 10 minutos. O resultado não é confiável se a mulher estiver usando hormônios como a progesterona, e a eficácia também não é boa em caso de gêmeos ou mais.
Simpatias e lendas
Você já ouviu alguém falar que barriga pontuda é sinal de menino e arredondada, de menina? Ou que o batimento cardíaco do feto acima de 140 batidas por minuto indica que você vai ter um bebê do sexo feminino?Existe ainda uma tabela chinesa que combina idade lunar com mês da concepção para chegar a uma conclusão sobre o sexo do bebê.
O senão de tais lendas e simpatias é que elas não têm nenhum validação científica, mas, mesmo assim, criam expectativas fortes e podem levar a grandes frustrações se derem errado.
Portanto, se você quer usar a sabedoria popular para se divertir tentando adivinhar o sexo do seu bebê, faça isso a qualquer tempo, mas tenha em mente que os resultados são bem mais do reino das apostas do que do das certezas.
Você também pode usar nossa calculadora do sexo do bebê. É uma brincadeira, apesar de baseada em fatos científicos. Depois conte para a gente se a calculadora acertou ou não!
Converse nos grupos dos bebês do mesmo mês para saber se grávidas na mesma fase que você já descobriram ou não o sexo.
Leia mais:
- Quer palpites para escolher o nome do bebê?
- Organize-se para o enxoval e para montar o quartinho
- É verdade que estresse da mãe faz mal para o bebê?
http://brasil.babycenter.com/x4600017/quando-d%C3%A1-para-descobrir-o-sexo-do-beb%C3%AA#ixzz2tmMKMyBB