quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

tudo sobre natação dos bebês

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A iniciação aquática dos bebés desperta no papá e na mamã expectativas singulares. E também muitas dúvidas. A verdade é que para que seja cómoda, segura e agradável, a actividade na água requer várias condições especiais.


Desde que nascem, os bebés devem realizar múltiplas adaptações para se adequarem à vida extra-uterina. O contacto com o ar, as roupas, as mãos e os braços de quem o sustém, incluídas as variações de temperatura, constituem uma gama de experiências que o pequenino enfrenta durante as 24 horas. Se a isto somarmos as outras grandes adaptações, que têm a ver com respirar, alimentar-se e dormir, poderemos compreender que o bebé realiza um esforço contínuo, embora nos pareça que só come, dorme e suja fraldas. Para todas essas modificações, os bebés só necessitam de crescer e de se desenvolver naturalmente. Isso, e também carinho, protecção, e um meio ambiente estimulante, do ponto de vista afectivo, motor e social.

Um meio ideal

A água é o meio ambiente ideal para que os papás e o bebé se sintam confortáveis e animados a experimentar – entre mimos, brincadeiras, canções – novos estímulos e formas de contacto. No entanto, a iniciação aquática dos mais pequeninos costuma despertar expectativas únicas e também muitas dúvidas. A verdade é que para resultar cómoda e satisfatória, a actividade na água requer várias condições, sobretudo quando se trata de bebés. Por um lado, as questões de ordem pedagógica exigem, por exemplo, pessoal docente especializado se se pretende ter, além de um estado satisfató

rio, todos os benefícios psicológicos e físicos sem nenhum risco, apesar da fragilidade do bebé no momento de enfrentar a aprendizagem. Por outro lado, terão de se considerar também as questões higiénicas e sanitárias relacionadas com as instalações em geral, e especialmente com a piscina.

É tão pequenino que fico com medo que se contagie com alguma coisa na água...

Os banhos, os duches e os vestiários deverão encontrar-se em excelentes condições de higiene. É imprescindível a higiene com água clorada, para impedir a proliferação de bactérias num lugar que, pela humidade e o calor, requer mais cuidado. Por outro lado, os utilizadores – mamãs, papás e bebés, devem tomar um duche prévio com água e sabão, para não prejudicar a pureza da água da piscina. O controlo bacteriológico, a qualidade dos produtos químicos que se utilizam, a quantidade de horas de filtragem e a manutenção geral da piscina são fundamentais para assegurar que a saúde não se veja afectada. O equilíbrio de pH (níveis de acidez e alcalinidade) e a quantidade de cloro também exigem um controlo constante, já que o Sol e o calor podem consumir os produtos. Cloro e pH em bom equilíbrio garantem saúde, comodidade e sensação de prazer, sem pele nem mucosas impregnadas de cloro (se há em excesso), olhos vermelhos ou sabor desagradável. Não basta a transparência da água – também necessária, já que por questões de segurança, se deve sempre ver o fundo –, mas também deve acompanhar-se de uma boa composição química.

Pode ir nos dias posteriores aos das várias vacinas que o bebé recebe?

Quando ao bebé lhe é administrada uma vacina, o ideal é esperar 48 horas antes de voltar às aulas. Deste modo, se se apresenta um quadro febril ou qualquer reacção, não existirão confusões e o pediatra poderá determinar se essa reacção é normal ou não.

Os bebés não pedem para fazer chichi

Como mantêm a água limpa?

Até cerca dos 2-3 anos os bebés não têm capacidade de controlar os esfíncteres. Os nervos, o mau humor, o medo e a reacção à água fria, aumentam a pressão interna e podem provocar a expulsão de cocó. Não obstante, devido aos cuidados que o pequenito recebe e à adequada temperatura da água, a natação para bebés não costuma ocasionar este tipo de reacção. Será no entanto útil utilizar fraldas plásticas impermeáveis para minimizar esses factos, assim como não permanecer durante muito tempo seguido na piscina ( 30-40 min. )

Não o incomodará

A temperatura da água?

Toda a preocupação é pouca quando se trata de proteger a saúde. A piscina deve ser, sobretudo, um espaço de saúde, e logo um lugar de diversão, descanso e “relax”. E a temperatura é um factor muito importante para o conseguir. A primeira diferença entre o pequenito que sabe nadar e aquele que está a aprender, é que ao bebé nadador não lhe afectam demasiado as variações, e assim o demonstra nadando tranquilamente em mares de águas frias. Pelo contrário, o que está a aprender necessita do máximo estado de bem-estar para poder brincar alegremente enquanto ainda não se sabe movimentar por si mesmo na água. A água fria inibe o desejo de brincar e cria tensão, além de mal-estar. A água temperada, a uma temperatura ideal de 32 graus, permite ao bebé soltar todas as suas habilidades e permanecer – às vezes vários minutos – entretido num jogo tranquilo, sem sofrer de arrefecimento.

Tenho medo de o levar no Inverno

E se se constipa?

A temperatura exterior da área que rodeia a piscina deve ser maior que a da água, para evitar que as partes do corpo expostas arrefeçam exageradamente. As correntes de ar são prejudiciais quando os bebés e os adultos estão molhados. O ambiente deve ter temperaturas controladas, de modo que – em pleno Inverno – permita ao organismo adequar-se suavemente ao sair da água quente, enquanto se completa o duche e a mudança de roupa. Se o bebé sai da escola de natação tão seco e agasalhado como entrou, não existe nenhum perigo para a sua saúde. Estas precauções simples e uma instalação pensada à medida dos bebés, permite desfrutar da brincadeira e da aprendizagem todo o ano, sobretudo quando a chuva e o frio impedem de ir ao jardim ou realizar outros passeios.

Quero que o meu filho aprenda a nadar o mais cedo possível

Quando falamos dos requisitos necessários para começar com as aulas de natação para bebés, será necessário contar com a autorização do médico neonatologista ou do pediatra. É ele quem possui o historial clínico do bebé, incluídos os antecedentes da gestação; por isso, é a única pessoa capacitada para tomar a decisão de autorizar ou não. Quanto mais próximo do nascimento começar o contacto com a água, mais activas estarão as recordações aquáticas do bebé, nadando placidamente na piscina materna. De facto, entre os principais reflexos com que se nasce está o de crawling. Daí que a coordenação do chamado estilo crawl ou natural, lhe seja bem conhecida. Como diz Michel Odent, o criador do parto aquático, todos somos bebés nadadores. Por isso, o ideal é começar nos braços do papá, e com a mamã bem próxima. No entanto a idade ideal para se poder iniciar a prática da natação não é um tema consensual, havendo quem defenda o seu início só a partir dos 2 anos de idade.

Se quando lhe dou banho chora até ao cansaço, nem quero pensar como vai chorar numa piscina com tanta água...

As vivências boas e más, assim como a falta de oportunidade para viver experiências de sucesso, deixam uma marca importante. Quando algo falha – por exemplo, se o banho que deveria proporcionar prazer, provoca choro – torna-se necessária a ajuda de um profissional. Com a natação, costuma bastar um par de aulas para conseguir uma positiva conciliação com a água, e para que os pais descubram o que devem modificar para que o bem-estar se converta em uma rotina.

Agora? Para quê?

Pode aprender quando for mais velho...

Não é a mesma coisa aprender mais tarde ou mais cedo. No entanto, a perda de oportunidades para aprender não parece ser um problema para muitas famílias, professores e ainda professores de natação. O que se aprende mal e o que se deixa de aprender pode ficar sempre como uma incógnita, e não há método científico que demonstre que o mesmo bebé poderia ter obtido melhores resultados se o tivessem estimulado antes, desta ou de outra maneira. Mas está comprovado que aqueles bebés normais bem estimulados desde o princípio conseguem melhores resultados. Também se demonstrou que nos casos extremos de crianças normalmente dotadas que não resolveram satisfatoriamente as suas etapas vitais, a causa deste fracasso costuma ser o facto de que se criam e educam em meios pouco estimulados, ou inclusive hostis. À luz destes conhecimentos, a aprendizagem precoce requer algo mais que um bebé saudável, que cresce normalmente.

Não pode ir com o meu marido?

Mesmo quando a mamã é medrosa ou pouco amiga da água, a sua companhia é um seguro de tranquilidade e bem-estar para o bebé. E ao compartilhar a satisfação do pequenito, é muito difícil não sentir alegria e prazer. Não há nada mais reconfortante para o filhote, do que sentir o coração da sua mãe a bater, com o velho e conhecido som que já escutava dentro do seu ventre, enquanto nadava no líquido amniótico. Na natação, a presença da mãe – a grande mamã protectora e confiável – constitui uma exigência básica para que a aprendizagem se desenvolva com prazer, sem angústias e sem temor. O mais terno dos pais não pode substituir este papel maternal, em que a natureza parece ter feito um trabalho tão perfeito que basta só um abraço, um contacto estreito, para que o bebé mais inquieto se acalme ou o mais tímido se atreva desde o apoio dos seus braços, a tentar a conquista do mundo aquático.

Eu não gosto da água

Os bebés são excelentes professores dos seus próprios pais. Tão pequeninos, que qualquer um, pergunta o que podem ensinar? Para começar, o prazer de desfrutar a água. Também, o quanto é fácil brincar e divertir-se. O primeiro passo consiste em reconciliar-se com a água. Muitas vezes “não gosto”, pode significar, “tenho medo”. Quando se está por prazer na água e na companhia de um filho, é possível que surja espontaneamente a vontade de aprender a nadar. A natação para bebés é uma aprendizagem para toda a família e pode oferecer situações agradáveis a distintos níveis de profundidade de água, sem necessidade de colocar em circunstâncias angustiantes os pais temerosos. É importante recordar que o método passa ao lado dos riscos e outorga segurança a grandes e pequenos, afastando as fantasias ou o temor a sofrer experiências traumáticas, causadas pelo medo ou a falta de habilidades aquáticas. Embora a mamã não esteja feliz no início, ninguém será melhor acompanhante.

E se engole água?

Dado que se trata de um mecanismo inato, se não se domina o controlo respiratório ar-água – que os bebés nadadores aprendem em poucas aulas –, existe a possibilidade de inspirar e engolir água e se afogar. Por isso, o ensino do controlo respiratório e as mudanças que o bebé deve produzir inspirando o ar para retê-lo ou soltá-lo debaixo de água realiza-se suavemente, através de manobras seguras do pessoal docente especializado. Cerca de mês e meio, depois de ter começado as aulas, o bebé já é capaz de controlar perfeitamente a respiração. Nesse momento, a mamã e o papá, juntamente com o pequenito, podem organizar livremente e sem nenhum risco, brincadeiras que incluam imersões.

Tenho dois bebés pequenos

Posso ir com os dois?

Quando há irmãos, a sua presença na água contribui para praticar os modos de brincar e de se relacionarem. Quando os irmãos são pequenos, e até aos cinco anos, convém que partilhem as aulas. A aprendizagem é feita em conjunto, e é mais fácil incutir em todos, e ao mesmo tempo as normas de segurança que previnem os acidentes aquáticos. A diversão em conjunto ajuda também a afugentar os ciúmes, porque o maiorzinho pode suster o mais pequeno na água e estimulá-lo com as suas próprias façanhas.

O meu bebé tem problemas

Pode aprender da mesma maneira?

Não só os bebés normais podem beneficiar das aulas de natação. Os bebés prematuros, aqueles que sofreram acidentes ou permaneceram imobilizados, como também os que padecem de alguma forma de incapacidade podem conseguir, com a orientação terapêutica, possibilidades de recuperação. Nestes casos, além da autorização do pediatra, requer-se a dos restantes profissionais que intervêm no tratamento da criança. A possibilidade de trabalhar em colaboração (docentes e profissionais) abre uma excelente oportunidade para a reabilitação do bebé.

Quando estou indisposta

O que faço?

A água fria inibe o fluxo menstrual, pelo que não é anti-higiénico que a mulher possa nadar numa piscina partilhada. A água quente, pelo contrário, facilita a irrigação sanguínea. Por isso, ainda que com o uso de tampões, não é aconselhável tomar banho, e ainda menos numa piscina que é usada por bebés.

Tive uma cesariana

Quando posso começar?

Como sempre, a alta do obstetra pessoal é a base para começar; logo, o controlo médico corrente para entrar na piscina. Habitualmente, as mamãs que fizeram cesariana costumam começar um par de dias depois de tirar os pontos. A água quente afasta as dores, ajuda a relaxar e favorece a amamentação.

O meu bebé sabe nadar

Necessito de uma protecção para a piscina?

As piscinas devem estar sempre protegidas. Não só para a segurança do bebé e das crianças, da própria família, mas também dos outros frequentadores. Infelizmente, é comum que as crianças se afoguem nas piscinas dos vizinhos. A altura recomendável para a cerca é de 1,20 m, e os fechos devem estar fora do alcance infantil e serem mais fortes que as suas mãozinhas. Bem esticada e de uso permanente, a rede constitui uma excelente protecção sempre que a piscina não se encontre sob vigilância.

A natação é uma aprendizagem para toda a vida, porque se baseia em experiências muito significativas para o bebé. Com efeito, ele não só responde como seu corpinho em acção, como também com o seu afecto e inteligência, cada dia mais desperta.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

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egunda-feira, 10 de janeiro de 2011

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sábado, 25 de dezembro de 2010

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vejam este videos .no japão é bem diferente a família assiste o parto tanto os pais como os filhos eles criam um ambiente familiar pra gestante e tambem pra família das mesmas gostei achei interessante,dê sua opnião obrigado!!!!

PARTO HUMANIZADO

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

parto em família no japão

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parto em nagaia

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tecnica no japão em trabalho de parto ,vejam!!!!

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

parto em casa

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

amor de mãe veja neste parto!!!

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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MULHER - EM DIA

17/01/2011 -- 09h00
Ganhe seu bebê em banheira de hospital em Londrina

Técnica busca mais conforto para a mãe, criando um ambiente acolhedor para a chegada da criança




Gerar uma vida é um ato tão natural quanto o parto normal, temido por grande parte das gestantes. Dados do governo federal apontam que 80% dos partos realizados por planos de saúde no País são de cesariana, apesar de o normal ser considerado mais seguro tanto para mãe quanto para bebês. Técnicas vêm sendo aprimoradas para dar maior conforto à mulher. Uma das mais conhecidas hoje é a de Leboyer.

A técnica, criada pelo médico francês Frédérick Leboyer, é caracterizada pelo uso de pouca luz, silêncio, ausência da famosa palmada para fazer o bebê chorar e mais: a criança chega ao mundo como já estava habituada no útero materno, dentro da água.

O casal de artistas circenses Andrea de Barros Pimenta e Silva, 32 anos, e Luis Henrique Silva, 36, buscou na técnica a tranquilidade para um parto normal e, principalmente, benefícios para a pequena Alice, que nasceu no último dia 22. ''Não tem adjetivos para explicar como nos sentimos naquele momento'', lembra o pai que esteve o tempo todo presente, inclusive dentro da banheira junto de Andrea.

Redução de riscos

O ginecologista e obstetra Alessandro Galleto já realizou mais de 5 mil partos normais nos lugares mais inusitados: corredor, dentro de carro, na cadeira, dentro de banheira inflável, na cama etc. Para ele, a mulher é quem deve decidir o melhor lugar e posição para ter o filho e a ausência de intervenção médica ajuda ainda mais no processo. ''Uma cesariana você faz em 20 minutos, já um parto normal leva em torno de 18, 20 horas. Optar por fazer um parto normal tem muito a ver com a atitude do médico de se dispor a fazer ou não aquilo que pode ser melhor para a paciente'', comenta.

Galletto lembra que o papel do obstetra é diminuir os riscos e intervir somente quando necessário. Segundo ele, a mulher consegue realizar 90% do parto sozinha e só é necessário a intercorrência médica em 10% a 15% das vezes. ''A medicina transformou o parto - que é um evento fisiológico e natural - em uma 'patologia'. Estimular o parto normal é uma questão de conhecimento, habilidade e atitude e o que muda aqui é a atitude de não interferir e de deixar acontecer fisiologicamente algo que já é normal'', diz.

No parto Leboyer, o acompanhante participa de todo o procedimento desde o início. Além disso, a mulher tem a liberdade de caminhar pelo quarto, entrar na banheira e relaxar até que sinta que seja a hora do nascimento do bebê.

Dia 22 de dezembro o Hospital Evangélico, em Londrina, inaugurou a nova ala com estrutura para a realização do parto Leboyer com o nascimento da pequena Alice. Andrea chegou a passar quatro horas na água com o parceiro e o médico ao lado da banheira, conversando e se sentindo cada vez mais a vontade com o clima que favoreceu um parto com sucesso.

''Quando não atrapalhamos o parto acontece de forma mais natural e mais fácil. Quando há muita interferência, muitas vezes, acabamos arrumando problemas que não existem. Hoje há muitas situações como hipertensão, feto grande ou feto pélvico (sentado), em que as mulheres já são encaminhadas para cesariana, mas ainda essas condições não são contraindicações absolutas para se evitar o parto normal'', finaliza.

O atendimento em Londrina é feito inclusive pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde que a mulher esteja em condições favoráveis e o médico que a acompanhou no pré-natal aceite fazer o procedimento.


17/01/2011 - Logo após o nascimento, as primeiras braçadas

Fernanda Borges - Folha de Londrina


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