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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Oftalmologista diz que uso de colírio durante gravidez é perigoso

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Oftalmologista diz que uso de colírio durante gravidez é perigoso

Alterações metabólicas aumentam os efeitos colaterais e atingem o feto

Assessoria / LDC Comunicação 30 Abril de 2014 - 16:44

Foto: Ilustração
Gravidez
Gravidez
Com a proximidade do dia das mães, o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, alerta as gestantes para o risco do uso indiscriminado de colírios durante s gravidez Só para se ter uma ideia, ele afirma que a estimativa da OMS  (Organização Mundial da Saúde) que 3% dos defeitos congênitos sejam causados pelo uso de medicamentos ou drogas durante a gravidez. “Até as gotinhas de colírio, aparentemente inofensivas, podem afetar o bebê”, afirma. Isso porque, em mulheres grávidas a elevação dos hormônios sexuais altera o metabolismo hepático das drogas que ficam mais concentradas na corrente sanguínea. O problema é  que um levantamento feito pelo médico nos prontuários de 80 gestantes atendidas pelo hospital, mostra que 4 em cada 10 chegam à consulta usando colírio por contra própria.
Para o FDA (Food em Drugs Administration), agência americana que regulamenta os medicamentos, nenhum tipo de colírio pode ser considerado sem risco para o feto por falta de testes com gestantes antes dos lançamentos.
Menor troca de oxigênio e nutrientes
Queiroz Neto destaca que alguns remédios afetam o bebê pela menor troca de oxigênio e nutrientes entre a mãe e o feto através da placenta. É o que acontece com os bebês da maioria das gestantes que usam colírio vasoconstritor para ficar com os olhos branquinhos. O problema é que o colírio faz com os vasos sanguíneos da placenta também contraiam e a nutrição do feto fica comprometida.
O médico destaca que embora esta privação não seja suficiente para que o bebê nasça com alguma deformidade, pode refletir na saúde em algum momento da vida.
Para a futura mãe, o uso indiscriminado desse tipo de colírio predispõe à catarata precoce, alterações cardíacas e elevação da pressão arterial. 
O especialista afirma que a maioria das gestantes fica com o olho vermelho porque o aumento da produção do estrogênio provoca a síndrome do olho seco. Outros sintomas da síndrome são: ardência, coceira, queimação, visão borrada que melhora com o piscar, lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz. O tratamento pode ser feito com lágrima artificial que não prejudica o feto, ou com uma dieta rica em ômega 3. O nutriente é encontrado em semente de linhaça, castanha do Pará, sardinha e salmão.
Contração da musculatura uterina
Queiroz Neto alerta as gestantes portadoras de glaucoma para passar por reavaliação com um oftalmologista. Isso porque, a classe de colírio antiglaucomatoso mais utilizada no Brasil é a dos análogos de prostaglandina que são contra-indicados durante a gravidez. “Este tipo de colírio pode induzir à contração da musculatura uterina, podendo levar à interrupção prematura da gestação”, afirma.  Já os beta-bloqueadores, destaca, podem alterar a frequência cardíaca do feto.  Dos medicamentos para glaucoma o mais seguro para gestantes é o tartarato de brimonidina que não revelou alterações em fetos nos testes de laboratório. Ele diz que a boa notícia para gestantes é que a pressão intraocular geralmente  diminui, principalmente na segunda metade da gestação por causa do aumento da produção de progesterona e relaxina.
Prevenção
Qualquer classe de colírio usado por gestantes pode afetar a saúde do bebê. Por isso, a recomendação é lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, compartilhamento de maquiagem, fronhas e computadores para prevenir a contaminação dos olhos por bactéria ou vírus. Usar colírio antibiótico ou antiinflamatório pode comprometer a imunidade do feto. Muitos dos adultos que têm astigmatismo e até ceratocone, abaulamento da parte central da córnea, são  alérgicos que foram e expostos a antibióticos durante a gestação ou nos primeiros meses de vida. A boa saúde começa na gestação. Por isso, todo cuidado é pouco neste período.