De repente, ver que todo aquele sonho está se tornando real, faz com que mulheres do mundo inteiro se confundam com as novas sensações e acabem encarando a primeira gravidez como uma situação que mescla momentos de tensão e euforia. Porém, não há nada mais normal do que estas oscilações de humor. O início de uma gestação pode trazer situações diferenciadas para cada mulher, mas ficar sensível e se emocionar com facilidade são características marcantes de uma gestante inicial. Assim que confirma a gravidez, a futura mamãe deve procurar o seu médico imediatamente para fazer os exames de rotina e descobrir se está tudo bem com sua saúde e a do bebê. Caso a gestante não tenha um médico ginecologista que costuma freqüentar, é importante conversar com pessoas que tenham um e colher informações para escolher o profissional que a acompanhará durante os nove meses, inclusive no momento do parto. “Indicação de amigas que já conhecem o trabalho do médico e sua formação é a melhor alternativa para quem ainda não tem seu médico de confiança”, diz o ginecologista do Hospital Santa Helena, Dr. Mauro Eduardo Wallauer de Mattos. Segundo o médico, é importante que paciente e profissional estabeleçam uma relação de confiança durante este período para que todos se sintam seguros e confortáveis com as novas mudanças que estão acontecendo. E por falar em mudanças, qual mulher não se preocupa com as transformações que seu corpo terá durante os próximos nove meses? “Todos os dias eu me olhava no espelho e achava que estava diferente de ontem. Parece que sempre que eu me via, encontrava uma coisa nova”, diz a dentista Amanda Carvalho, mãe do pequeno Gabriel, de 8 meses. E ela não está errada. Embora as transformações sejam pequenas nos primeiros três meses de gestação, já é possível perceber um volume maior nas mamas e uma lubrificação vaginal mais acentuada. Entre a 20ª e 24ª semana de gestação outras mudanças começam a acontecer na vida da mulher. Isso porque, neste período, quase sempre já se pode descobrir o sexo da criança e também é quando a mamãe começa a sentir ela se mexer. Muitas mulheres costumam reclamar que sentem cólicas menstruais durante a gravidez e, por vezes, se preocupam com o risco que esta situação pode causar. É preciso comentar estas dores com o médico, mas não há porque se preocupar, pois muitas vezes estas dores são relacionadas ao funcionamento intestinal e nada têm a ver com a criança. “Durante a gestação, a mobilidade intestinal diminui bastante, tendendo a uma maior formação de gases que geram as dores das cólicas intestinais e que muitas vezes são confundidas com as menstruais”, esclarece o ginecologista. Náuseas e desejos de comer doce também são sensações extremamente comuns à grávida, já que nestes nove meses os hormônios femininos trabalham a mil. Segundo o Dr. Mattos, a mulher só deve realmente se preocupar quando sentir dores muito fortes na barriga e quando houver sangramento. “Às vezes o sangramento é um sinal de alerta e nem há nada de muito complicado a ser resolvido. Mas sempre que ele aparecer, o médico deverá ser avisado imediatamente”, diz. Tendo todas estas considerações em vista, resta à futura mamãe curtir cada minuto deste momento mágico que é esperar um filho. Arrumar suas roupinhas, cuidar do seu visual, visitar o médico regularmente e contar com o imprescindível apoio psicológico da família, só tendem a fazer muito bem e tornar cada vez mais este conto de fadas em realidade.
A primeira gravidez é cercada de novidades e anseios que mobilizam a futura mamãe e família na espera do bebê.Sentimentos de dúvidas, medos, anseios e de felicidade são as palavras-chaves do que acontece com a mulher assim que ela confirma sua gravidez. E se for a primeira então, tudo isso vem em dobro. Afinal, o instinto de mãe da mulher é aflorado desde muito cedo, quando ela ainda brinca de bonecas, de casinha e vai construindo para si um mundo em que pensa viver um dia.
Durante todos esses meses é imprescindível que a mulher esteja sendo assistida de perto por um médico. “Durante o pré-natal são recomendadas, no mínimo, seis consultas por gravidez, que durante este período começam mensais, depois ficam quinzenais e, na reta final para o parto, são semanais”, explica Dr. Mattos.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Grávida, eu?
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