terça-feira, 24 de setembro de 2013

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Visitas ao médico, alimentação, e possíveis problemas durante a gravidez de gêmeos. Existem uma série de cuidados e precauções que uma mulher grávida, junto ao seu médico, pode tomar para melhorar sua saúde e a dos seus bebês. Está claro que uma mulher grávida de dois ou mais bebês tem uma margem de risco maior de sofrer complicações durante a gravidez. O parto prematuro é uma das preocupações que passam pela cabeça dos pais, assim como a possibilidade de que os bebês nasçam com alguma deficiência ou outro problema. Visitas ao médico da grávida de gêmeos A mulher que espera mais de um bebê, deverá visitar ao seu médico obstetra com mais regularidade. Pelo menos duas vezes ao mês nos primeiros 3 meses, e uma vez por semana durante o terceiro trimestre. E à medida em que se aproxima do momento do parto, os exames e as análises serão mais intensos, principalmente para determinar se existe algum risco de parto prematuro. Em caso de que isso se confirme, é possível que o médico recomende repouso absoluto em casa ou no hospital, e em último caso, pode recomendar tratamento com medicamentos que ajudam a atrasar o trabalho de parto. E ainda que não apresente nenhum sintoma de parto prematuro, normalmente o médico recomenda uma redução das atividades diárias entre a 20ª e a 30ª semana da gravidez da mulher. O especialista também controlará a pressão arterial da mulher grávida para determinar a presença de pré-eclampsia, o ritmo de crescimento dos bebês através de exames de ultrassom, assim como o ritmo cardíaco do feto quando está em movimento. O peso e a alimentação da grávida de gêmeos Outra preocupação em questão, reside no peso que terão os bebês quando nascerem. Alguns estudos consideram que um aumento de peso adequado da mamãe na primeira etapa de sua gravidez, ajudará no desenvolvimento da placenta, aumentando sua capacidade para enviar os nutrientes aos bebês. Para reduzir o risco de dar a luz a bebês com baixo peso, depende muito de como a mamãe come e aumenta de peso, durante a gravidez. O comer bem significa alimentar-se de proteínas, cálcio e carbohidratos. Um bom aumento de peso a princípio é positivo no caso de gestações múltiplas, porque essas gravidezes podem ser mais curtas do que um bebê somente. A quantidade de quilos que normalmente devem ganhar uma mulher grávida que vai ter dois ou mais bebês, não tem nada a ver. Enquanto a que espera somente um bebê, ganha de 11 a 13 quilos, durante toda a gravidez, a que espera gêmeos é aconselhável que ganhe de 15 a 20 quilos, e a que espera trigêmeos, de 22 a 27 quilos. Tudo dependerá, claro, do peso normal de cada mulher. Além disso, o ingerir líquido, principalmente água, quando se está grávida é crucial, especialmente quando a gravidez é múltipla; o risco de contrações prematuras, e de nascimento prematuro, aumentam quando a mulher está desidratada. Alguns médicos recomendam que as mulheres com gravidez múltipla consumam por volta de 300 calorias a mais por dia, do que uma mulher que espera somente um bebê. Isso equivale a aproximadamente a 2700 a 2800 calorias/dia. Além de ingerir vitaminas (sempre recomendadas pelo médico), ferro, ácido fólico, muito aconselháveis nesse tipo de gravidez. Possíveis complicações da gravidez de gêmeos Quanto mais bebês, mais possibilidades terá a gravidez de ter complicações. Alguns estudos concluem que 60% dos gêmeos, mais de 90% dos trigêmeos, praticamente todos os quadrigêmeos nascem prematuros. E afirmam que, em média, a maioria das gravidezes de um só bebê duram 39 semanas; os de gêmeos, 36 semanas; os de trigêmeos, 32 semanas; os quadrigêmeos, 30 semanas; e na ocorrência de 5 bebês, 29 semanas. Os bebês com baixo peso, são mais propensos a apresentar transtornos de saúde depois do seu nascimento, como perda da visão e de audição, deficiências, atraso mental, etc. Os avanços no cuidado desses pequeninos cresceram bastante. As mulheres com gravidezes múltiplas também podem apresentar problemas de pressão arterial alta, relacionada com a gravidez (pré-eclampsia) e de diabetes. Mas, em geral, são problemas que não representam riscos que não representam riscos para a saúde da mãe nem na dos bebês. Isso se houver tratamento adequado em seu devido tempo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

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Já abordei esse tema algumas vezes aqui no blog, mas vale a pena reforçar. Então, qual a diferença entre um parto humanizado, um parto tradicional e uma cesárea? Qual a melhor opção? Segundo estudos e a Organização mundial da saúde, o parto natural é a melhor maneira de uma mulher dar a luz a um filho, e é a maneira mais saudável para um bebê nascer. O parto humanizado é o parto que tem como foco o protagonismo da mulher, o respeito ao processo, o respeito as escolhas da família e o respeito ao bebê que está nascendo. O parto pode ser natural ou com intervenções (sempre necessárias) que incluem a analgesia quando solicitada pela parturiente. O parto pode ser realizado em ambiente hospitalar, um uma casa de parto ou em casa, sempre com profissionais capacitados para atender e lidar com emergências. Parto vaginal, normal, tradicional resume que o bebê nasceu por via baixa, vaginalmente. É o parto que muitas mulheres tem como referência quando falamos em parir. É o parto que traumatiza, é o parto que serve de grande exemplo sobre o que é a violência obstétrica. É o procedimento comum no SUS e muitas maternidades particulares. Geralmente com várias intervenções, o sorinho logo na internação com ocitocina (hormônio que aumenta a força e duração das contrações) para acelerar o parto. A parturiente na maioria das vezes é proibida de ingerir alimentos e até mesmo água, recorrendo a beber água da torneira e chuveiros (já presenciei isso). Faz força dirigida sem sentir a vontade de empurrar, sempre em posição de litotomia (deitada) com as pernas em estribos. Recebe ”ajuda” de uma outra pessoa para fazer força, onde empurram sua barriga e seu bebê (manobra de kristeller), e o pique, o corte que ”ajuda” o bebê a nascer (episiotomia). O bebê vai imediatamente para o berço aquecido onde é esfregado com um pano, tem suas vias aéreas aspiradas de rotina, e passa por todos os procedimentos nos seus primeiros minutos de vida. A puérpera é suturada (episiorrafia) e fica com vários pontos internos e externos. A recuperação geralmente é dolorosa e lenta. Cesárea - Não é considerada um parto e sim uma cirurgia. Procedimento cirúrgico criado para salvar a vida da mãe ou do bebê quando um ou ambos estão em risco. Atualmente é realizada de rotina, e é muito mais arriscada do que um parto natural pois aumenta o risco de infecções, prematuridade fetal, hemorragia, trombose, entre outros. Não deveria ser feita sem real indicação, porém o Brasil é o país com a maior porcentagem de cesáreas no mundo. A gestante entra na sala de cirurgia sem o seu acompanhante, é anestesiada, e quando a cirurgia finalmente começa o acompanhante tem a permissão para entrar. Após o nascimento do bebê, ele é levado direto para o berço aquecido, onde será limpo, aspirado e receberá os procedimentos de rotina. Geralmente a amamentação é tardia, assim como o contato com a mãe. Agora com os tipos de partos e procedimentos explicados, qual você acha que é o mais natural? Em qual as mulheres estão mais confortáveis? Em qual os bebês são bem recebidos e respeitados? Qual experiência VOCÊ quer passar? Até quando as mulheres irão aceitar, deitadas, e dominadas, trazer seus filhos ao mundo, sendo mutiladas, e desrespeitadas? Texto final retirado do site: http://www.partonobrasil.com.br/2013/02/multimidia-parto-no-brasil-dois-partos.html?spref=fb