vc que sadia doe seu leite pra bebês de mães soro positivo
01/03/2011 09h27
Foto: Ascom/Sesau
Maternidade oferece atendimento especializado para gestante soropositiva
Foto: Ascom/Sesau
As mães com HIV não podem amamentar e os filhos são alimentados com leite pasteurizado do Banco de Leite ou então artificial
No último semestre de 2010, o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN) registrou uma média mensal de três gestantes portadora do vírus HIV. Essas mães continuam recebendo tratamento especializado, e o bebê é acompanhado até um ano e seis meses de idade, quando será possível obter resultado do exame de sorologia.
Em 2011, apenas um caso foi confirmado. As ações fazem parte do Projeto Nascer, instituído em 2002 pelo Ministério da Saúde (MS). Quando a paciente apresenta diagnóstico prévio (já com a confirmação do vírus no cartão pré-natal), é encaminhada para a Unidade na 38ª semana de gestação, para a realização de parto cesariano eletivo – fora do trabalho normal de parto.
Segundo a diretora-geral do HMI, Ana Carolina Brito, ao realizar o parto cesariano eletivo, diminui o risco de transmissão vertical do vírus HIV [de mãe para o filho] e de imediato a criança é impedida de ser amamentada pela mãe e a medicação é iniciada. Uma equipe multiprofissional da Unidade orienta a mãe a não amamentar o bebê em hipótese alguma. “A criança passa a ser alimentada com leite pasteurizado do nosso banco de leite ou então de fórmula [artificial]”, enfatizou Ana Carolina, ao acrescentar que a criança deve tomar o xarope [medicação apropriada para o tratamento] em até duas horas de vida.
Em Roraima, quando a gestante não chega à Maternidade com o diagnóstico prévio, o exame é feito na hora do parto e o resultado sai em 30 minutos. Se for positivo, a mãe é informada e inicia-se a aplicação do protocolo, com administração de antirretrovirais, e parto cesariano.
Logo após o nascimento da criança e início do tratamento, a mãe é encaminhada para o aconselhamento, onde profissionais darão as primeiras orientações sobre os cuidados que devem ser tomados no tratamento da criança e da própria mãe.
Durante o primeiro ano e seis meses de vida do bebê, a mãe e a criança são acompanhadas por meio de consultas mensais. Tanto a mãe, quanto o filho tomam medicações antirretrovirais, fornecidas pelo SUS. O tratamento deve ser seguido pontualmente para evitar a positivação do vírus HIV na criança.
PROJETO NASCER
Lançado pelo Ministério da Saúde, em 2002, o Projeto Nascer pretende evitar ao máximo a transmissão da aids e da sífilis da mãe para o filho durante a gestação. O projeto atua em 450 maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em municípios considerados prioritários e que atendam a mais de 500 partos por ano.
O Projeto Nascer amplia a cobertura do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, garantindo a realização do teste rápido do HIV e sífilis em mulheres que não fizeram os exames no pré-natal da rede
do SUS.
Em 2011, apenas um caso foi confirmado. As ações fazem parte do Projeto Nascer, instituído em 2002 pelo Ministério da Saúde (MS). Quando a paciente apresenta diagnóstico prévio (já com a confirmação do vírus no cartão pré-natal), é encaminhada para a Unidade na 38ª semana de gestação, para a realização de parto cesariano eletivo – fora do trabalho normal de parto.
Segundo a diretora-geral do HMI, Ana Carolina Brito, ao realizar o parto cesariano eletivo, diminui o risco de transmissão vertical do vírus HIV [de mãe para o filho] e de imediato a criança é impedida de ser amamentada pela mãe e a medicação é iniciada. Uma equipe multiprofissional da Unidade orienta a mãe a não amamentar o bebê em hipótese alguma. “A criança passa a ser alimentada com leite pasteurizado do nosso banco de leite ou então de fórmula [artificial]”, enfatizou Ana Carolina, ao acrescentar que a criança deve tomar o xarope [medicação apropriada para o tratamento] em até duas horas de vida.
Em Roraima, quando a gestante não chega à Maternidade com o diagnóstico prévio, o exame é feito na hora do parto e o resultado sai em 30 minutos. Se for positivo, a mãe é informada e inicia-se a aplicação do protocolo, com administração de antirretrovirais, e parto cesariano.
Logo após o nascimento da criança e início do tratamento, a mãe é encaminhada para o aconselhamento, onde profissionais darão as primeiras orientações sobre os cuidados que devem ser tomados no tratamento da criança e da própria mãe.
Durante o primeiro ano e seis meses de vida do bebê, a mãe e a criança são acompanhadas por meio de consultas mensais. Tanto a mãe, quanto o filho tomam medicações antirretrovirais, fornecidas pelo SUS. O tratamento deve ser seguido pontualmente para evitar a positivação do vírus HIV na criança.
PROJETO NASCER
Lançado pelo Ministério da Saúde, em 2002, o Projeto Nascer pretende evitar ao máximo a transmissão da aids e da sífilis da mãe para o filho durante a gestação. O projeto atua em 450 maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em municípios considerados prioritários e que atendam a mais de 500 partos por ano.
O Projeto Nascer amplia a cobertura do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, garantindo a realização do teste rápido do HIV e sífilis em mulheres que não fizeram os exames no pré-natal da rede
do SUS.
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