segunda-feira, 1 de agosto de 2011


30/07/2011 - 09:22

A Semana Mundial do Aleitamento Materno

Celebrada todos os anos, de 1º a 7 de agosto, em mais de 120 países, foi criada para incentivar a amamentação para melhorar a saúde dos bebês em todo o mundo. O aleitamento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a melhor maneira de fornecer aos recém-nascidos os nutrientes que eles precisam, garantindo sua saúde e sua sobrevivência. Segundo a organização, a falta de aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses de vida contribui para mais de um milhão de mortes infantis evitáveis anualmente. Globalmente menos de 40% das crianças com menos de seis meses de idade são amamentadas somente de leite materno.

Aleitamento e anticoncepção-Uma das preocupações das mamães que acabaram de dar à luz, estão amamentando e não gostariam de engravidar novamente em um período próximo ao parto é a anticoncepção. O aleitamento materno, por si só, pode ser considerado como um método anticoncepcional, "natural", mas para ser eficaz, a mulher precisa cumprir três requisitos básicos: realizar a amamentação exclusiva – ou seja, não dar nenhum outro alimento para o bebê – várias vezes ao dia, estar em amenorreia (sem menstruação) e contar com esse tipo de anticoncepção somente nos primeiros seis meses. Isso acontece porque a prolactina, um hormônio que estimula a produção de leite, interfere no funcionamento dos ovários, impedindo a ovulação.

“Embora o aleitamento exclusivo seja um método eficaz, se realizado da maneira correta, é muito difícil que a mulher consiga cumprir todos esses requisitos, por conta da correria do dia a dia e das atividades da vida moderna, tanto profissionais como sociais. Por isso os especialistas indicam a associação a outros métodos anticoncepcionais para garantir o planejamento familiar, caso a mulher não deseje engravidar. Mas isso não quer dizer que ela precise parar de amamentar. É importante relembrar que o aleitamento é fundamental e a melhor maneira de alimentar o bebê”, explica o Dr. Marco Aurélio Albernaz, presidente da Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC) e chefe da Divisão de Ginecologia do Hospital Materno Infantil de Goiânia.

Além dos métodos comportamentais e não hormonais, como camisinha, diafragma e DIU de cobre, a mulher que amamenta pode usar métodos hormonais, sempre com a orientação de seu médico. “Os métodos com estrogênio são contraindicados, pois o hormônio diminui a quantidade do leite materno, comprometendo a nutrição do bebê e a qualidade do leite, que pode apresentar menos proteína, gordura, carboidratos e anticorpos, essenciais para o desenvolvimento do recém-nascido. Nesse caso são recomendados os métodos hormonais somente com progestagênio, que não alteram nem a quantidade, nem a constituição do leite. Entre as opções estão o implante subdérmico, o SIU, o acetato de metroxiprogesterona treimestral e a pílula de desogestrel, que tem eficácia semelhante à das pílulas combinadas mais modernas e pode continuar a ser tomada mesmo depois da amamentação, com a mesma eficiácia contraceptiva”, explica o médico.

Suplementação vitamínico-mineral no período da amamentação é vital para saúde do bebê -Além de ser indicada nos períodos de pré-concepção e gestação, a suplementação vitamínico-mineral é também recomendada na fase da amamentação. Estudos mostram que mulheres lactantes que apresentam reservas adequadas de vitaminas e nutrientes mantêm a qualidade e a quantidade do leite e podem proteger mais seus bebês de carências nutricionais.

Segundo o Dr. Marco Túlio Vaintraub, professor titular de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), a boa qualidade do leite é fundamental para a saúde do bebê. “Além disso, após o parto, é o momento em que o bebê mais demanda nutrientes e vitaminas da mãe, por meio do leite. Por isso ela precisa estar bem nutrida. A falta deles pode causar no bebê retardo no crescimento e desnutrição, além de afetar seu desenvolvimento neurológico e motor.”

O médico explica ainda que a carência de substâncias específicas pode causar danos à saúde. “O zinco, por exemplo, é um importante mineral que atua no metabolismo, sendo responsável pela absorção das vitaminas. O problema é que entre o 3º e o 5º meses pós-parto, as concentrações de zinco na mulher diminuem drasticamente.”

Diversos estudos comprovam também os benefícios do ácido fólico, principalmente na prevenção de defeitos do tubo neural (DTN), que ocorrem quando o tubo não se fecha adequadamente para formar a medula espinhal e o cérebro do bebê durante a gestação. No período de aleitamento, a vitamina ajuda no metabolismo do bebê e a sua ausência pode causar problemas hormonais.

Um dos aliados das mamães para suprir as necessidades nutricionais e evitar complicações é o suplemento vitamínico-mineral conhecido comercialmente como Damater, indicado para os períodos de pré-concepção, gestação e amamentação. Sua forma de apresentação é uma minicápsula gelatinosa, a menor disponível no mercado, que é mais bem absorvida pelo organismo e facilita a adesão ao tratamento, já que as gestantes frequentemente mencionam a dificuldade de deglutir comprimidos.

O suplemento não possui sabor e tem um aroma suave, fator importante para as grávidas, uma vez que até 85% são acometidas por náuseas e vômitos no primeiro trimestre da gravidez, o que também pode interferir na absorção dos nutrientes. Baseada nas necessidades das consumidoras brasileiras, a fórmula de Damater possui componentes indicados por especialistas para proporcionar um estado nutricional saudável e adequado: betacaroteno (como fonte de vitamina A), vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12), C, D, E, ácido fólico, além dos minerais ferro, cálcio e zinco. O ferro contido no suplemento é o fumarato ferroso, que provoca menos efeitos gastrointestinais, como constipação e fezes endurecid

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