sexta-feira, 15 de julho de 2011





A gravidez proporciona um sentimento único na vida da mulher. Neste período, a anatomia do corpo muda em função da maternidade. A barriga cresce, os seios aumentam, a pele fica mais sensível, e assim a mulher sente no corpo a plenitude de sua feminilidade. Depois do parto, porém, todos estes sinais se convertem em marcas que podem afetar a auto-estima: seios flácidos, estrias, acúmulo de gordura e flacidez no abdômen, nas costas e quadris.

Não é por acaso que estas transformações interferem no bem estar da nova mãe. Segundo a especialista em cirurgia plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Deusa Pires Rodrigues, até o 9º mês da gestação, a pele do abdômen e das mamas sofre uma distensão correspondente ao aumento de peso entre 30 e 40 quilos. É como se a mulher engordasse abruptamente e perdesse tudo de uma só vez, no momento do parto.


Transformações

“Uma coisa é o corpo sofrer transformações durante 20 ou 30 anos. Outra, é passar por estas mudanças em apenas 9 meses”, afirma a dra. Deusa. O estiramento que a pele sofre é tão intenso que suas fibras de colágeno diminuem, reduzindo a elasticidade e provocando estrias e flacidez. “É importante ressaltar que, ambos os problemas são irreversíveis, mas podem ser corrigidos pela cirurgia com a retirada da pele”, lembra a especialista. Para estrias, a cirurgiã é bem incisiva. “Só há um tratamento com 100% de eficácia: não engravidar. Qualquer estiramento da pele pode causar estrias, que são cicatrizes irreversíveis, embora alguns fatores genéticos também estejam envolvidos nesse processo”.

“Passei óleo de amêndoas na barriga e nos seios durante pelo menos oito meses da minha gravidez mas, apesar de todo esforço diário que eu tinha, minha barriga ficou cheia de estrias. Foi uma mudança radical, fiquei me sentindo feia, cheia de complexo”, relata a professora de educação física Karin Matheus Oriente.

Vale ressaltar que nem todas as mulheres que engravidam apresentam problemas deste tipo. Na verdade, cada organismo possui uma predisposição diferente para desenvolver flacidez e estrias. Existem mulheres que têm o privilégio de engravidar e continuar com o corpo bonito, mas é uma parte ínfima da população.se a mulher se esforcar depois do parto ela fica até mais bonita!!!!

sábado, 30 de janeiro de 2010

como tratar os pontos depois do parto?



A alta do parto vaginal é dada ao 2º dia; a alta do parto por cesariana é dada ao 3º dia.
A alta à exigência é a alta a pedido da mulher que assina e que se torna por isso responsável pela mesma, não podendo ser-lhe negada.

O mal estar após o Parto
No pós-parto imediato durante a estadia hospitalar os sintomas de alarme (calafrios, febre, dores, hemorragias, dificuldades em evacuar ou urinar) são tratadas pelos técnicos de saúde, médicos e enfermeiras.
É natural que, nos primeiros dias como puérpera, surjam algumas situações que lhe causem mal-estar e que estão relacionadas com o parto. Não será por muitos dias. As mais comuns são:

Tumefação e engurgitamento mamário resultante da subida de leite (2º-3ºdia), originando endurecimento dos seios e dor, com consequente dificuldade de esvaziamento do leite. Algumas manobras simples ajudam a ultrapassar esta fase: envolver as mamas em compressas humedecidas em água morna ou molhá-las abundantemente com água morna (chuveiro); em seguida, massajar circularmente com ajuda de um creme e, simultaneamente, ir tentando promover o seu esvaziamento manual. Logo que o leite comece a sair com alguma facilidade, coloque o bebé ao peito – ele fará o resto. As fissuras do mamilo são outra complicação dolorosa (podendo mesmo sangrar) e que, em geral, curam em poucos dias, não sendo impeditivas de manter a amamentação. É fundamental que as mamadas decorram num ambiente calmo e se sente confortavelmente, com as costas bem apoiadas. Se conseguiu vencer esta fase, está de parabéns. No entanto, se apesar de todo o empenho e múltiplas tentativas as dificuldades ultrapassam o razoável, não se culpabilize por desistir. É por isso que leite adaptado existe.
Dores no períneo, resultantes de contracções uterinas e mais intensas nas multiparas, nos primeiros dias e durante as mamadas. Aliviam com a mudança de posição e apoio do abdómen numa almofada; agravam-se com a bexiga cheia. Pode, ainda, recorrer a analgésicos (paracetamol).
Dores no local da episiotomia (corte no períneo para facilitar a passagem do bebé), que aliviam inicialmente com a aplicação de gelo e, mais tarde, com água morna. Os cuidados de higiene com lavagem e secagem bastam. Pode igualmente socorrer-se de analgésicos (paracetamol). Os pontos caem por si. As dificuldades em sentar podem ser resolvidas usando uma bóia de praia insuflada até o desconforto passar.
Hemorróidas surgidas ou agravadas no período expulsivo. A melhoria consegue-se com aplicação de gelo, pomadas próprias e tentativa de as reintroduzir no ânus. Nas crises hemorroidárias mais severas é necessária outra terapêutica.
Obstipação, que pode ser um problema após o parto. A episiotomia e as hemorróidas tornam a defecação dolorosa. Combater a obstipação passa por uma alimentação rica em fibras e ingestão de líquidos em grande quantidade (água e sumos). Se necessário, utilize laxantes suaves (lactulose).
Labilidade emocional, que é bastante frequente.
Dores nas costas. Evitar posições incorrectas: mudar as fraldas e dar banho à criança num plano ao nível da cintura (e nunca curvada). Iniciar exercícios de extensão da coluna.
Perda acentuada de cabelo, que pode ocorrer algumas semanas após o parto. Não há motivo para alarme: em breve o cabelo retomará o seu ciclo de crescimento normal.
Após a alta devem iniciar a recuperação dos músculos que participaram no parto (períneo) para evitar problemas futuros – útero descaído (prolapso) ou perda involuntária de urina (incontinência).
Se fez cesariana deve dirigir-se ao seu Centro de Saúde ou ao seu médico assistente no 7º dia para retirar agrafos e penso. Se a cicatriz tiver aspecto avermelhado e duro (infecção) ou tiver aberto (deiscência) devem recorrer ao nosso Serviço de Urgência. A saída de serosidade que é diferente de pus, não é indicativa de infecção.
Se estiver a amamentar e mesmo depois da alta tiver problemas com o peito, pode dirigir-se ao nosso Espaço Amamentação no 2º andar da Maternidade para aconselhamento.
Se decidir não amamentar após informação adequada, n ão deixe que a sua decisão seja desrespeitada pelas pessoas que a rodeiam e deve tomar comprimidos que lhe devem ser passados na Maternidade para secar o leite. Se sentir os peitos inchados, vermelhões e dolorosos, tratar-se-á de provável infecção (mastite) e deverá ser observada por médico no Centro de Saúde ou no Serviço de Urgência da Maternidade.

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